sábado, 8 de dezembro de 2007

O artista.












Rainha da portela.
Rainha da portela.
Rainha da portela.



Colinho mamã...


Eu quero colo mamãe.
Tua mão pequena
Os dedinhos
A energia que.
Quero cigana a me dizer
"Querida pequetita"
Já passei tanta coisa
Quis tanta coisa
Nasci pra sofrer.
Pior do que morrer
é viver sem paz.

Utopia pós-moderna.

Sozinha
Auto-suficiente
As fotos alguém tira
Pra viajar coragem
Leveza tem amigos
Fé pros elementares
O mundo todo
Vida no meu corpo
Alma se vira.

Será que dá?

Escadaria.

Será que dá pra você descer?

Desce dessa escada!
Tá me cansando
Me emputecendo.
Benzinho meu.
Passaste da porra do limite.
Termina o abacate
E desce desta merda.
O tempo vai passando
E eu.
Puta.
Viro as costas.
Estou indo embora.
E mando você mandar no olho do seu....!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Maria.

Eu gosto da tristeza.
Tristeza mesmo.
Não do tipo que diz:
"Sargitário-Botafogo."
Isso não é tristeza que se preste!
Eu sou mais do tipo Capricórnio-Flamenguista.
Do tipo que gosta dos olhares cabisbaixos e namoros proibidos no escuro do corredor.
Tristeza da alma que mulher traduz com sutil amplitude.
Das que passam nas ruas são as estudantes de informática e pseudo-noviças.
Das que querem subir na vida e achar um homem bom.
Tristeza ambígua-prazerosa.
Eu gosto de gente triste que morre um pouquinho a cada dia e se apaixonam a cada burburinho de adeus.
E o Adeus?
Tem coisa mais linda e mais triste do que o adeus?
O cigarro já no fim , as caixas empacotadas e o último sorriso bobo de cumplicidade.
Tentativa de morte:
"No que me deixou, te espero ir embora e acabo com isso de uma vez."
Solidão.
O café em silêncio, nas ruas o silêncio, em casa à noite o vinho e Dolores Duran em silêncio.
Eu gosto mesmo da tristeza.


E de todos aqueles que deixam a dura realidade adentrar suas almas e ainda sim continuam a lutar pela felicidade.