quinta-feira, 15 de novembro de 2007

EDLA.


A mulher descobre o amor.

É fortaleza
É voz que repete
Luz que transcende
Exagero que transforma
Palavra que acalma
Vida a ser seguida
Jovem
Linda jovem
Cospe fogo
Treme a terra
Sofre vermelha
Olho d'água
Descobre
Me cobre
Com tanta ternura
Né mole não!
Cuidado com o facão
Ela tem o pé no chão
Medo nenhum no coração
É mãe ela
Mãe minha
Mãe de cá
Mãe de lá
É-di-lá.
EDLA.


Vocês.

Conversa fiada
Epera soneca
Trabalho pesado
Dim-dim suado
Gota que divide
Lágrima que insiste
Gargalhada ecoa
Pensamento voa
Tempo de mais
Injustiça compartilhada
Grito derruba
Loucura cega
Amor que nasce
Cada
Vento
Cabe
Sombra
De tanto
E todas as coisas num único instante
Um momento preso na eternidade
Uma foto que nunca foi tirada
E esse lugar que me nega
Me rejeite
Flor cresce ainda onde nuca se espera
Da terra.
Vou olhar pra cima.
Tem o céu.
E todas as outras coisas.
Principalmente vocês.

Me espera...


Você quer um motivo?

Sutileza ( de um elefante)
Gentileza (de um lutador de sumô)
Beleza (de uma verdadeira careta)
Já são três
Pra mais de mês
E eu vou continuar.
Comigo você vai ter o mundo
Vai entender profundo
O suspiro do teu penar
Vou te dar a oportunidade
De ler nas entrelinhas
Você vai ser a entrelinha
Vai conhecer os olhares
Vai receber mais milagres
Do que jamais imaginou receber.
Vai ter todas as mulheres
Que quiseres (Suas)
Sem nem precisar enjoar
Mas me espere
Não se desespere
Não desista.
Invista
Seguindo à risca
O que um dia o amigo te pronunciou.
Não esquece das palavras
"Te firma nas braçadas:
Há de ser lutador
Devorador
Estivador
Para chegar até a dor
(de sua amada)
E num gesto rápido
Vê-la arrancada
Sentir o hálito (da danada)
E como guerreiro que és
Gargalhar da escarniada
E por fim chegar em sua amada!"
Me espera meu guerreiro
Estou embriagada
Descendo as escadas
Dessa torre maldita
E não vejo a hora de me entregar alma lavada pra você
Que sempre foi o meu amor....

domingo, 11 de novembro de 2007

Adeus...


Então eu sinto:
Bate uma saudade
Uma grotesca vontade
De esquecer da liberdade
E pensar
Em talvez ficar
Por aqui.
Uma vontade tão louca
Que até fico rouca.
Necessidade mesmo de pegar todos eles
Como se não tivesse depois
Juntar um feijãozinho com arroz
(Porque sem passar necessidade não tem graça)
Correr pra lá.
Pro Guarujá
Pra nunca mais me separar.
Vai ter chuva
Vai ter vinho e fumaça
Lá tem cachaça
Até não acabar mais.
E quando a madrugada chegar
Não tiver mais o que falar
O prazo vai esgotar
Eu vou filmar cada olhar.
Vou chorar
Me esgotar
E depois eu vou dizer adeus
Até o dia de quem sabe?
Quem sabe?
Quem?
Eita saudade que me deixa capenga sô!!!

Verão

O vento voltou a soprar morno.
Já começo a sentir saudade do que ainda não vivi.
O verão faz assim comigo.
Está por vir
Nossas tão merecidas férias!

Ai que nostalgia!

Segue o fluxo parte II.

Você acha que ia vir quem ?
O bozo?
O bozo chegou para abalar!
Desejando:
Rindo à toa.
Embriagado:
Liquirizia!
Relembrou:
Parecia uma galinha ciscando. Uma vez uma galinha ciscou na minha cabeça uma vez.
Desesperado:
Um momento por favor!
Voziferou:
Fogo! Fogo!
É feito por seis folhas selecionadas
Fumaça
Demora a queimar
Com gestos
Indefeso
Honesto
Vertical
Quando suja
Chupa
O gosto
Vermelho
No espelho.